Toda a gente sabe o que é! Fala-se dos instinto de preservação, da preservação dos animais, dos mares, rios e oceanos, dos costumes e tradições.
E tenho formação em Antropologia e se calhar por isso sou tão sensível à preservação.
Mas será que vale a pena lutar para preservar algo sozinha? O será que estou apenas a querer preservar algo que não existe?
Já ouvi falar de várias histórias de pessoas que prolongam relações na tentativa de preservar uma coisa que tinham e a que as fazia (fez em alguma altura) felizes. Tudo muda e se há coisa que aprendemos em Antropologia é que a evolução e a mudança fazem a História e as histórias.
As histórias de cada um são compostas por momentos de evolução: o que era deixa de ser, para dar lugar a algo novo.
Eu provavelmente luto para preservar a ideia que tinha de uma coisa que me fazia feliz, muito feliz! Mas os tempos são outros e há que aprender a viver na mudança!
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